"Índios feridos, índios massacrados, guerreiros valentesnão temem a morte, até a morte vão lutar. O índio é parte viva da nossa história, o índio é cultura, cultura popular. O índio caça, ele pesca, ele dança, mas se for preciso ele também sabe lutar. O índio hoje é olhado diferente, para muitos o índio não é gente. Pois eu lhes digo feliz é quem tem essa miscigenação, no sangue, na alma e na mente. O índio é um ser digno, humilde, forte e inteligente. O índio não polui os rios, não faz queimadas, respeita a biosfera, na preservação da natureza é um professor exemplar. Porque ele sabe que da natureza no futuro vai precisar. O índio é fruto da terra, é o verdadeiro dono do lugar. Mas ainda paira, existe uma ameaça no ar. O índio quer fumar o cachimbo da paz, mas o homem branco, o cara pálida, não quer fumar. Arco, flecha, burdana, armas primitivas, são tudo o que eles tem para lutar. Cuidado com o cara-pálida, ganancioso e traiçoeiro. Ele usa armas tão poderosas, capazes se lhes exterminar. Comanches, Apaches, tapajós, yanomamis, tamoios, tupinambás. O índio é cultura, o índio quer paz temos que respeitar." (Pirata Celestino)
"Quem me dera, ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade; se alguém levasse embora até o que eu não tinha. Quem me dera, ao menos uma vez, esquecer que acreditei que era por brincadeira; que se cortava sempre um pano-de-chão, de linho nobre e pura seda. Quem me dera, ao menos uma vez, explicar o que ninguém consegue entender: Que o que aconteceu ainda está por vir; e o futuro não é mais como era antigamente. Quem me dera, ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convence que não tem o bastante e fala demais por não ter nada a dizer. Quem me dera, ao menos uma vez, que o mais simples fosse visto como o mais importante; mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente. Quem me dera, ao menos uma vez, entender como um só Deus ao mesmo tempo é três e esse mesmo Deus foi morto por vocês; é só maldade então, deixar um Deus tão triste. Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda. Assim pude trazer você de volta pra mim, quando descobri que é sempre só você que me entende do inicio ao fim; e é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi. Quem me dera, ao menos uma vez, acreditar por um instante em tudo que existe e acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes. Quem me dera, ao menos uma vez, fazer com que o mundo saiba que seu nome está em tudo e mesmo assim ninguém lhe diz ao menos obrigado. Quem me dera, ao menos uma vez, como a mais bela tribo, dos mais belos índios, não ser atacado por ser inocente... Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda, assim pude trazer você de volta pra mim." (Legião Urbana)
O lamento indígena.
Havia felicidade, havia alegria todo dia era dia de caça, pesca e colheita. Havia música tambores e dança. Éramos livres na terra de ninguém; éramos felizes pois a terra era de ninguém.
Havia felicidade, havia alegria todo dia era dia de caça, pesca e colheita. Havia música tambores e dança. Éramos livres na terra de ninguém; éramos felizes pois a terra era de ninguém.
Mas aí sem ninguém perceber a liberdade se foi, a vida se acabou, a terra sem dono, com dono ficou. E em terra de dono branco a infelicidade indígena se instalou. Nos perseguiu, nos feriu, nos refletiu um mundo doente, um mundo carente, um mundo pobre injusto e imundo.
Na terra de ninguém a natureza era vívida. Na terra de alguém homem branco a tudo poluiu, a tudo destruiu, a tudo desconstruiu. Insatisfeito com a falta de propriedade capitalizou; num mundo cheio de liberdade escravizou e, onde morava a paz, guerreou, matou e matou. (R.C)
Na terra de ninguém a natureza era vívida. Na terra de alguém homem branco a tudo poluiu, a tudo destruiu, a tudo desconstruiu. Insatisfeito com a falta de propriedade capitalizou; num mundo cheio de liberdade escravizou e, onde morava a paz, guerreou, matou e matou. (R.C)
Enfim gente, os verdadeiros heróis não são os que fantasiamos, mas os que todos os dias fazem a diferença na nossa história, nos nossos dias, nas nossas vidas. Sejam vocês também, os heróis que serão sempre lembrados por muitas pessoas. Talvez, seja essa a imortalidade que tanto ouvimos falar. Obrigada a todos vocês!
Adorei!
ResponderExcluirAcho impressionante como os ditos 'selvagens' são tão mais inteligentes e espirituosos que os ditos 'educados'.Não falo de conhecimento de livros pesquisas em laboratórios, mas sim da vida.Aprendem muito mais com a vida, e com a mãe geradora da vida( a natureza) do que um pessoa possa aprender apenas lendo.Eles sim são os evoluídos nós somos gente que acha que é gente.
hahaha
Amei amiga!
Aliás como eu AMO Legião Urbana ainda mais Índios que é uma das minhas preferidas.*_*
Amo muito.=)
Beijooo!
Os "selvagens" somos nós né? Eles são muito mais humanizados. Obrigada denovo amiga. Mega beijo!
ResponderExcluirIncrível! Parabéns pela postagem!
ResponderExcluirVou utilizar alguns trechos em minhas aulas essa semana.
Muito bom.
Obrigada!!!
ResponderExcluirÉ um imenso prazer poder ajudar!
Seja sempre muito bem vindo!
beijos e volte sempre!