É muito complicado quando nos encontramos diante de uma situação na qual nos vemos 'envolvidos' em algum tipo de julgamento, não importa de que lado se encontre: como quem julga ou como quem está sendo julgado. No primeiro caso, é perigoso pois corre-se o grave risco de julgar alguém muito mal, até pelo fato de não conhecer o indivíduo a tal ponto. Já no segundo caso, raríssimas são as pessoas que conhecem o réu o suficiente para poder condenar, isso se existirem tais pessoas; e esse corre o perigoso risco de ser mal interpretado.
É muito fácil apontar os outros e falar o que se julga ser ou não real, mas porque parece tão difícil olhar para si mesmo e fazer um auto-julgamento sincero e consciente? Por exemplo, se isentar da idéia de julgar o próximo já é, em si, um ato de auto-julgamento, na grande maioria das vezes, falso uma vez que o simples caminhar na rua já se torna o suficiente para julgar a primeira pessoa sob a qual pousar o olhar, seja pelo modo como está vestida, o modo como está se portando, ou pela expressão do olhar... Não importa. Tudo isso faz parte de um pré-julgamento inconsciente, porém existente.
A verdade é que é preciso, urgentemente, abandonar esse antigo costume de julgar o próximo em qualquer caso. Afinal, quase nunca se tem intimidade o suficiente para saber o que se passa com cada pessoa, o que nos leva a um julgamento equivocado. Por isso a famosa expressão: "Somente Deus pode julgar!". Para um ambiente mais honesto e justo só depente de cada ser humano fazer sua parte.
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